sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Hoje

Hoje sou um poeta sem poesia. Deixas em mim algo de tão profundo que não posso tocá-lo... quero chegar-lhe e tomá-lo para mim, mas tudo me parece proibido. Passas o dia à distância de um olhar mas é como se caminhasse longe de tudo e de todos.
Às vezes duvido que saibas... outras tenho a certeza de que te apercebes.... mas tudo continua igual...
Os dois num silêncio invadido de palavras banais, conversas vulgares, lugares comuns....
Será este o meu deserto a atravessar para chegar à Terra Prometida?!
Deserto... estepe... planície gelada... quero percorrê-lo para ao pé de ti chegar...
És um pouco de magia... um pouco de realidade, és a pérola mais difícil e a brisa mais amena... Um pouco mais.... algo que nunca tive... o desejo do inalcansável.... a utopia!

1 comentário:

Ana disse...

Mas ás vezes as utopias tornam-se alcansáveis. Se se lutar por elas. Mas aí deixam de ser utopias e passam a ser reais. O que também é bom. :-)