"Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
Fernando Pessoa
sábado, abril 29, 2006
sábado, abril 22, 2006
Volta...
Chegaste na madrugada
em que as rosas se encolhiam da geada....
A névoa escondia os pinheiros...
Os primeiros raios de aurora rompiam a noite...
Como amantes amanhecemos para a vida.
Como caminhantes pusémo-nos ao caminho.
Como um só fomos o carinho, o amor, o desejo, o ardor de um beijo...
Fomos o que ainda somos!
Almas perdidas um busca do sonho,
do sonho de amar e ser amado,
O sonho de querer ter algo mais do que temos!
Esta luta incessantemente diária...
Esta batalha que temos que travar,
este esconder do ser, do estar....
O dia chegará,
em que os raios da aurora
vão desvendar algo mais que a noite...
em que as rosas se encolhiam da geada....
A névoa escondia os pinheiros...
Os primeiros raios de aurora rompiam a noite...
Como amantes amanhecemos para a vida.
Como caminhantes pusémo-nos ao caminho.
Como um só fomos o carinho, o amor, o desejo, o ardor de um beijo...
Fomos o que ainda somos!
Almas perdidas um busca do sonho,
do sonho de amar e ser amado,
O sonho de querer ter algo mais do que temos!
Esta luta incessantemente diária...
Esta batalha que temos que travar,
este esconder do ser, do estar....
O dia chegará,
em que os raios da aurora
vão desvendar algo mais que a noite...
domingo, abril 16, 2006
...
- amo-te. insistiu ele
- eu não. respondeu ela.
- e se nos voltarmos a encontrar? perguntou ele.
- eclipses, nada mais. respondeu a lua ao sol.
Jorge Serafim
- eu não. respondeu ela.
- e se nos voltarmos a encontrar? perguntou ele.
- eclipses, nada mais. respondeu a lua ao sol.
Jorge Serafim
sábado, abril 15, 2006
Espíritos de vento
Corre mundo fora
leva contigo minha mágoa,
minha dor de não ser mais que isto...
Por perder, por sofrer desta dor de ausência...
Bates nos rostos ausentes,
forças lágrimas nos poentes.
És eterno, belo e efémero.
Percorres o mundo tanslucente
e cortas almas decadentes.
Às vezes quando menos esperamos
vais-te... fica o silêncio.
E nós, na nossa inocência,
esperamos que voltes,
que tornes a contar-nos histórias
e memórias de sítios distantes.
Mas não vens...
Uma estranha calma envolve-nos e sentimo-nos perdidos,
feridos por algo que nos falta!
É assim que somos...
Queixamo-nos
quando tornas a nossa vida turbulenta...
quando sopras de todas as direcções
e varres emoções!
Mas quando te vais e fica o vazio...
somos velas sem pavio!
E não sabemos o que fazer.
É esta a natureza humana. Nunca estar satisfeito!
Não querer o imprevisto mas odiar o perfeito.
Para onde caminhamos?!
Errantes vagabundos vida fora.
Não somos mais que ventos inconstantes,
tormentas surpreendentes que nos fustigam.
Quanto a mim...
basta-me que me batas no rosto
como uma lâmina....
Me roubes uma lágrima tantas vezes contida...
Me contes histórias de tempos idos...
Porque tu percorres o mundo,
invades almas,
vais ao fundo, e, voltas sempre...
como eu...
leva contigo minha mágoa,
minha dor de não ser mais que isto...
Por perder, por sofrer desta dor de ausência...
Bates nos rostos ausentes,
forças lágrimas nos poentes.
És eterno, belo e efémero.
Percorres o mundo tanslucente
e cortas almas decadentes.
Às vezes quando menos esperamos
vais-te... fica o silêncio.
E nós, na nossa inocência,
esperamos que voltes,
que tornes a contar-nos histórias
e memórias de sítios distantes.
Mas não vens...
Uma estranha calma envolve-nos e sentimo-nos perdidos,
feridos por algo que nos falta!
É assim que somos...
Queixamo-nos
quando tornas a nossa vida turbulenta...
quando sopras de todas as direcções
e varres emoções!
Mas quando te vais e fica o vazio...
somos velas sem pavio!
E não sabemos o que fazer.
É esta a natureza humana. Nunca estar satisfeito!
Não querer o imprevisto mas odiar o perfeito.
Para onde caminhamos?!
Errantes vagabundos vida fora.
Não somos mais que ventos inconstantes,
tormentas surpreendentes que nos fustigam.
Quanto a mim...
basta-me que me batas no rosto
como uma lâmina....
Me roubes uma lágrima tantas vezes contida...
Me contes histórias de tempos idos...
Porque tu percorres o mundo,
invades almas,
vais ao fundo, e, voltas sempre...
como eu...
domingo, abril 02, 2006
Eu sei
Sonha, sereia pensativa
em frente ao mar.
Quantos braços queria para te abraçar...
Quantos barcos cruzarão este mar
para que sejas minha?
Olhas na distância a ânsia de um olhar.
Olha como as gotas te molham os olhos de esperar....
Quero buscar-te nas ondas
da ventania do mar alto revolto.
Quero ser o desejo que solto
quando te chamo e te quero...
Desespero nas noites que passo de mãos presas por te tocar...
Noites breves....
Noites de desespero
pelo teu olhar...
Sinto como me olhas
Sinto que me queres
Sinto que me pedes
que dê um passo!
Mas não o dou....
Em vez disso, esqueço o tal desejo de te tocar
e contento-me com o olhar...
De quem passa a vida à espera!
em frente ao mar.
Quantos braços queria para te abraçar...
Quantos barcos cruzarão este mar
para que sejas minha?
Olhas na distância a ânsia de um olhar.
Olha como as gotas te molham os olhos de esperar....
Quero buscar-te nas ondas
da ventania do mar alto revolto.
Quero ser o desejo que solto
quando te chamo e te quero...
Desespero nas noites que passo de mãos presas por te tocar...
Noites breves....
Noites de desespero
pelo teu olhar...
Sinto como me olhas
Sinto que me queres
Sinto que me pedes
que dê um passo!
Mas não o dou....
Em vez disso, esqueço o tal desejo de te tocar
e contento-me com o olhar...
De quem passa a vida à espera!
Subscrever:
Mensagens (Atom)