Sonha, sereia pensativa
em frente ao mar.
Quantos braços queria para te abraçar...
Quantos barcos cruzarão este mar
para que sejas minha?
Olhas na distância a ânsia de um olhar.
Olha como as gotas te molham os olhos de esperar....
Quero buscar-te nas ondas
da ventania do mar alto revolto.
Quero ser o desejo que solto
quando te chamo e te quero...
Desespero nas noites que passo de mãos presas por te tocar...
Noites breves....
Noites de desespero
pelo teu olhar...
Sinto como me olhas
Sinto que me queres
Sinto que me pedes
que dê um passo!
Mas não o dou....
Em vez disso, esqueço o tal desejo de te tocar
e contento-me com o olhar...
De quem passa a vida à espera!
domingo, abril 02, 2006
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6 comentários:
grande poeta que es, sinto me tanto refletida nas tuas poesias, nao sei porqué, nos teus mares de alegia e de tristesa eu estou la e quero ficar la, ajudar te em tudo o que possa.
lmng
é teu? Não me é estranho...
Era meu enquanto o pensei... quando o escrevi, é de todos!
falaste como um verdadeiro poeta!
Ora bem, a Catuska falou como uma verdadeira apreciadora do poeta. Falo minhas as palavras dela.
Ih páh, num sei porquê, mas os teus poemas dão-me sempre sensações de deja vu!! Mesmo que não repares, deverá haver por aqui influências dos Mestres Yodas da Poesia, porque reconheço-os! Lol
Campos, o meu Obi-wan kenobi...
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