terça-feira, agosto 26, 2008

É tarde de tarde

É tarde de tarde
e a noite espreita.
São horas, demoras,
que depressa se deitam.

São os quereres dizer
o quereres fazer
as dores, rumores,
as danças desfeitas.

Somos um par de três,
a história maldita,
a ferida que dói
na alma perdida.

Somos o que és
e não és quem somos.
O destino nos fez
vontades sem dono.

2 comentários:

Lena disse...

É lindo!!!

Ana disse...

ena pai, alguém estava inspirado, estava xim xenhora!!!