segunda-feira, setembro 08, 2008

Novamente novo, de novo...

Novo, de novo
sou a questão sem razão.
Nasço criado,
vivo afogado
e na incerteza tento dar-te a mão.
Sabes-me a pouco,
que de pouco em mim,
cresço sereno,
afastado de ti.
Já nada em que me semeei nasce,
e a água com que me rego,
escorrega em mim.
Faz no meu peito
o ribeiro
que desagua ordeiro
bem perto do fim.

1 comentário:

Sininho disse...

Vives brotado de uma capacidade extraordinária e infinita de inspiração!

Um dia talvez me possas mostrar a tua fonte para dela beber e poder regar a semente que outrora havia nascido em mim!

Ninguém é perfeito.. mas tu sendo imperfeito és único e um ser fantástico incessantemente presente e admirável!

È por estas coisas e por outras que continuo a registar (como diz a música) deixas em mim...

Muitas mais coisas poderia deixar escritas, contudo não o farei! Sabes do que falo, pois mesmo sem dizer, tu conheces-me talvez melhor que ninguém e e conheces bem a minha conchinha!