sábado, agosto 26, 2006

Morrer devagarinho...

Corre na noite o verde
Põe-me no escuro a dor
Estico-me na luz,
Seduzo no amor o querer esperar...

Façam-se em mim os sonhos
Os desejos
Os mortos prazeres
Os ecos dos dizeres que eu posso tudo...

Mestre, sou como tu!
à parte disso nada sou...
Uma avelã que cai em chão alheio,
Todos a pisam, ninguém a semeia!

Procuro na noite, mas esta cerra-se como o bréu.
E o sonho que me corre nas veias ( que me semeiem, para mais tarde colher),
Desvanece-se na bruma do amanhecer.

Abro os olhos...
e sou de novo como tu!
Também eu aperto ao peito hipotético
aquilo que sou, patético...

2 comentários:

Alenbio disse...

Ena... ena... ena... isto está cada vez melhor!...

Ana disse...

Gaijo, a publicação demora mucho??? :-p