Não sei de quem é este poema, pois foi publicado sob pseudónimo, mas adorei e quero partilhar convosco:
O Tempo
"Já não há tempo para nós,
O tempo perdeu-se
E nós perdemo-nos
Um do outro.
Já nem o vento vem soprar à minha porta
Palavras de amor,
Já nem chove nas manhãs de inverno,
Abandonaram-me as estações.
O velhinho que passava de manha cedo,
O da carroça dos bois,
Morreu...
Morreu de madrugada
Morreu sozinho...
Quem cuidará agora dos bois?
Já nem a solidão passa à minha porta,
Disse-me, a solidão
Que aqui já não há nada...
Nada para esquecer,
Tudo porque o tempo já passou
E até o tempo Se esqueceu de mim."
Clitie
Esta é a minha homenagem a mais uma alma sensível
quarta-feira, maio 02, 2007
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1 comentário:
Tão binito. :-) Faz-me lembrar o do Momento Imperceptivel do Pessoa. :-)
Momento Imperceptivel,
que coisa foste
Que há já em mim qq coisa
Q nunca passará
Sei q, passados anos,
O que isto é lembrarei.
Sem saber, já o era,
Que até já o não sei
E não me lembro do resto agora...buáaáááá
Só do fim:
Mas nada só que fosse
Fica dele um ficar
Q será suave ainda
Qd eu o não lembrar
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