sexta-feira, abril 25, 2008

não consigo desvendar-me

Não consigo desvendar-me
Não quero descobrir-me
Não posso esquecer a brisa suave em teu olhar.

Não vou mais perder-me para me encontrar,
No fundo deste mar imenso.

Alguma vez disse que te amava?
Porque se o disse mentia,
Como um sol de Inverno e uma chuva de Verão.

Alguma vez disse que te esperava?
Que olhava por ti até onde o horizonte alcançava,
Te disse porventura ser teu este meu ser?

Não…
Nunca…
Não… não te vou mais dar o que nem eu tenho…
Porque me escorreu por entre os dedos…
E se perdeu
O maior e mais belo de meus segredos.

2 comentários:

Sininho disse...

Parabéns, mais uma vez se observa que o fantástico poeta se revela quando menos se espera.. mais uma vez nos deste a beber desse teu grande talento.

Mais uma vez parabéns

Ana disse...

esse segredo será novamente desvendado, qd menos deres conta. :-)