domingo, julho 27, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
FP
Meu coração esteve sempre
Sozinho. Morri já...
Para que é preciso um nome?
Fui eu a minha sepultura.
Fernando Pessoa
Sozinho. Morri já...
Para que é preciso um nome?
Fui eu a minha sepultura.
Fernando Pessoa
segunda-feira, julho 21, 2008
Quando as tardes se calam
e as noites se escondem,
pensas em mim?
Quando o sol te bate,
e a pele escurece,
a lua recolhe e o dia amanhece,
pensas em mim?
Quando o dia já não o é,
as folhas caem
e os invernos descem
em promessas na chaminé,
pensas em mim.
Eu penso em ti
nos dias de chuva
nas tardes à lareira.
Espero por ti,
mesmo que seja
uma vida inteira.
e as noites se escondem,
pensas em mim?
Quando o sol te bate,
e a pele escurece,
a lua recolhe e o dia amanhece,
pensas em mim?
Quando o dia já não o é,
as folhas caem
e os invernos descem
em promessas na chaminé,
pensas em mim.
Eu penso em ti
nos dias de chuva
nas tardes à lareira.
Espero por ti,
mesmo que seja
uma vida inteira.
domingo, julho 20, 2008
Aconteceu - Ana Moura
Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
A lua estava cheia no céu de Monsaraz - vila medieval.
O castelo inundado pela voz quente de Ana Moura.
Eu estive arrepiado, do princípio ao fim.
Tu, estiveste sempre comigo, não ao meu lado, mas em todo de mim.
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
A lua estava cheia no céu de Monsaraz - vila medieval.
O castelo inundado pela voz quente de Ana Moura.
Eu estive arrepiado, do princípio ao fim.
Tu, estiveste sempre comigo, não ao meu lado, mas em todo de mim.
sexta-feira, julho 18, 2008
Entrelinhas
ama-me nas entrelinhas dos dias sós.
aquece-me nas manhãs que ainda espero,
e que sei que agora encontrei.
Serve-me o pequeno almoço do teu sorriso
e embriaga-me com a uvas do teu mosto.
Beija-me a pele quente
adormecida,
perdida,
encontrada por ti.
Adormece-me no aconchego
demorado do teu peito.
Afaga-me o cabelo,
acaricia-me o rosto,
leva-me a navegar,
a dançar
nas tardes de sol posto!
aquece-me nas manhãs que ainda espero,
e que sei que agora encontrei.
Serve-me o pequeno almoço do teu sorriso
e embriaga-me com a uvas do teu mosto.
Beija-me a pele quente
adormecida,
perdida,
encontrada por ti.
Adormece-me no aconchego
demorado do teu peito.
Afaga-me o cabelo,
acaricia-me o rosto,
leva-me a navegar,
a dançar
nas tardes de sol posto!
sábado, julho 12, 2008
segunda-feira, julho 07, 2008
domingo, julho 06, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
Espiral
Subo a escada em espiral
Subo a noite em direcção ao dia.
Corro na escada em espiral,
abraçado ao álamo que me envolve e seduz...
Amo em segredo as horas das tardes esquecidas
e as saudades
perdidas
na escada espiral.
Tonto,
chego.
Ao ponto,
do aconchego.
E dou a mão ao vazio
que,
degrau a degrau,
se apodera de mim
e da minha ânsia de partir.
Subo a noite em direcção ao dia.
Corro na escada em espiral,
abraçado ao álamo que me envolve e seduz...
Amo em segredo as horas das tardes esquecidas
e as saudades
perdidas
na escada espiral.
Tonto,
chego.
Ao ponto,
do aconchego.
E dou a mão ao vazio
que,
degrau a degrau,
se apodera de mim
e da minha ânsia de partir.
quarta-feira, julho 02, 2008
Já não sei
Já não sei
se sou pirata
ou rei
caravela
ou traineira
Alentejo
ou Beira.
Não sei
se sou isto
ou aquilo,
ou um misto de sentimento
sem ti....
ou contigo.
Não sou
se sei
não sei
se sou
o que te ama,
o que te amou,
ou se alguma vez te amei!
se sou pirata
ou rei
caravela
ou traineira
Alentejo
ou Beira.
Não sei
se sou isto
ou aquilo,
ou um misto de sentimento
sem ti....
ou contigo.
Não sou
se sei
não sei
se sou
o que te ama,
o que te amou,
ou se alguma vez te amei!
Procuro
Procuro o que em mim há de ti,
o que em mim há de procura
e o porquê de procurar.
Procuro um termo sem fim e um fim sem termo.
Já não sei se acho
ou se alguma vez achei
ou se alguma vez me acharam...
Tenho para mim que sou assim...
uma procura que não acha,
uma acha que não arde,
uma ferida que abre
sempre que te tento encontrar.
o que em mim há de procura
e o porquê de procurar.
Procuro um termo sem fim e um fim sem termo.
Já não sei se acho
ou se alguma vez achei
ou se alguma vez me acharam...
Tenho para mim que sou assim...
uma procura que não acha,
uma acha que não arde,
uma ferida que abre
sempre que te tento encontrar.
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