Acende-me na noite a luz
E leva de mim a escuridão.
Abraça-te em mim,
Transpõe esta janela que se debruça
na planície sem fim.
Faz na pele a tua estrada
e percorre-a
vagabunda errante.
Descobre o caminho de meu reino distante
assim
devagar
com as pontas dos teus dedos,
afasta meus medos.
Deixa-me ficar,
à espera,
na ânsia,
de no fim da estrada,
a tal que percorres com teus dedos,
triunfante sobre a planície,
a tal que se estende de minha janela,
esteja o lugar
a que ambos chamemos lar.
quinta-feira, novembro 06, 2008
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1 comentário:
Da minha janela, toda a paisagem se torna turva e enevoada.
Porque não encontro a que procuro e que desejo.
Uma planície que seja para já tua, e uma vida que seja já nossa.
As nossas paisagens ganharão forma amor.
A que os nossos caminhos lhe forem dando.
O meu está traçado, e todas as indicações têm um só nome...o teu amor.
Amo-te e adorei o que escreveste. Até as entrelinhas...
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