A chuva que cai la fora
não esmorece,
não demora.
Desliza e cai pelos beirados.
Ploc ploc ploc toca nas telhas escarlate,
mirones das noites em que me afogo na lareira que crepita em nós.
Geme baixinho...
....toca-me leve.
Sussurra-me
serena
como uma pena
que escreve em mim a sinfonia inacabada
dos sonhos que já não ousava ter.
5 comentários:
Obrigado por seguires o meu blog :) Adorei, não, melhor ainda, amei alguns dos poemas que por aqui tens. Este não me faz ficar toda derretida a olhar para o ecrã, mas está fantástico na mesma.
Beijocas
Admiro o teu jeito para colocares aqui, em ponto certo, estes poemas. Sabes escolhê-los verdadeiramente;).
"ploc ploc ploc toca nas telhas escarlate,
mirones das noites em que me afogoa lareira que crepita em nós."
Sabes, adorei este pequena e perfeita frase.
Beijos da stériuéré
Só tenho um senão a apontar (tou armada em vaca, que queres): telhas escarlate? nunca vi telhas escarlate. Só letras. :D
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