sábado, março 31, 2007
amo-te
Amo-te sem saber porque o sinto, e nesse amor guardo todos os beijos, todos os abraços que fiquei por te dar!
quinta-feira, março 29, 2007
Pequeno anjo
Pequeno anjo
percorres campos de papoilas,
acaricias malqueres com as pontas dos dedos.
Tocas-me na alma,
encontras segredos e eu, sem medo,
deixo-me levar pelo teu canto de aurora.
Tua voz faz eco nos meus sonhos,
teu beijo leva-me distante,
teus olhos põem-me ausente!
Olho-me ao espelho, já não sou eu.
Todo meu ser é teu!
Todos os meus ais são desespero,
todos os meus segundos, contados,
esperam um momento
sincero
em que voltarei a sentir os teus lábios,
em que voltarei a ser eu,
em que no espelho seremos dois,
em que o teu olhar será, de novo, meu.
Este ser, este estar, esta incerteza
Este morrer bem lento,
Esta ânsia de paraíso,
levam-me o sorriso,
e deixam-me esta insustentável leveza de não ser!
percorres campos de papoilas,
acaricias malqueres com as pontas dos dedos.
Tocas-me na alma,
encontras segredos e eu, sem medo,
deixo-me levar pelo teu canto de aurora.
Tua voz faz eco nos meus sonhos,
teu beijo leva-me distante,
teus olhos põem-me ausente!
Olho-me ao espelho, já não sou eu.
Todo meu ser é teu!
Todos os meus ais são desespero,
todos os meus segundos, contados,
esperam um momento
sincero
em que voltarei a sentir os teus lábios,
em que voltarei a ser eu,
em que no espelho seremos dois,
em que o teu olhar será, de novo, meu.
Este ser, este estar, esta incerteza
Este morrer bem lento,
Esta ânsia de paraíso,
levam-me o sorriso,
e deixam-me esta insustentável leveza de não ser!
segunda-feira, março 26, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
Je suis malade
Je ne rêve plus je ne fume plus
Je n'ai même plus d'histoire
Je suis sale sans toi je suis laid sans toi
Je suis comme un orphelin dans un dortoir
Je n'ai plus envie de vivre ma vie
Ma vie cesse quand tu pars
Je n'ai plus de vie et même mon lit
Se transforme en quai de gare
Quand tu t'en vas
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade parfaitement malade
T'arrives on ne sait jamais quand
Tu repars on ne sait jamais où
Et ça va faire bientôt deux ans
Que tu t'en fous
Comme à un rocher comme à un péché
Je suis accroché à toi
Je suis fatigué je suis épuisé
De faire semblant d'être heureux quand ils sont là
Je bois toutes les nuits mais tous les whiskies
Pour moi ont le même goût
Et tous les bateaux portent ton drapeau
Je ne sais plus où aller tu es partout
Je suis malade complètement malade
Je verse mon sang dans ton corps
Et je suis comme un oiseau mort quand toi tu dors
Je suis malade parfaitement malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Pourtant moi j'avais du talent avant ta peau
Cet amour me tue et si ça continue
Je crèverai seul avec moi
Près de ma radio comme un gosse idiot
Écoutant ma propre voix qui chantera
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade c'est ça je suis malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Et j'ai le cœur complètement malade
Cerné de barricades t'entends je suis malade
Serge Lama
Je n'ai même plus d'histoire
Je suis sale sans toi je suis laid sans toi
Je suis comme un orphelin dans un dortoir
Je n'ai plus envie de vivre ma vie
Ma vie cesse quand tu pars
Je n'ai plus de vie et même mon lit
Se transforme en quai de gare
Quand tu t'en vas
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade parfaitement malade
T'arrives on ne sait jamais quand
Tu repars on ne sait jamais où
Et ça va faire bientôt deux ans
Que tu t'en fous
Comme à un rocher comme à un péché
Je suis accroché à toi
Je suis fatigué je suis épuisé
De faire semblant d'être heureux quand ils sont là
Je bois toutes les nuits mais tous les whiskies
Pour moi ont le même goût
Et tous les bateaux portent ton drapeau
Je ne sais plus où aller tu es partout
Je suis malade complètement malade
Je verse mon sang dans ton corps
Et je suis comme un oiseau mort quand toi tu dors
Je suis malade parfaitement malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Pourtant moi j'avais du talent avant ta peau
Cet amour me tue et si ça continue
Je crèverai seul avec moi
Près de ma radio comme un gosse idiot
Écoutant ma propre voix qui chantera
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade c'est ça je suis malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Et j'ai le cœur complètement malade
Cerné de barricades t'entends je suis malade
Serge Lama
Paixão
Viver sem paixão,
mergulhar em água fria,
crescer sem sorrir, brincar, nem rir.
Morar sem companhia...
Atravessar sem canoa
o rio, o leito vazio.
Seixo partido, castelo caído,
noite sem estrelas ou sem poder vê-las.
Eu sem ti, tu sem mim
eu sem voz!
Cascata gelada, água parada, vida assim....
não quero para ti!
para Vanadis
mergulhar em água fria,
crescer sem sorrir, brincar, nem rir.
Morar sem companhia...
Atravessar sem canoa
o rio, o leito vazio.
Seixo partido, castelo caído,
noite sem estrelas ou sem poder vê-las.
Eu sem ti, tu sem mim
eu sem voz!
Cascata gelada, água parada, vida assim....
não quero para ti!
para Vanadis
terça-feira, março 20, 2007
Amador sem coisa amada
Resolvi andar na rua
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.
António Gedeão
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.
António Gedeão
sábado, março 17, 2007
Noite
Por vezes só,
com a lua por companhia,
percorro a estrada das memórias.
Invento o mundo das estórias e como um falcão,
desço na escuridão e cravo em ti minhas garras de paixão.
Acorrento-me a ti,
aprisiono todos os teus beijos, e desejos que crescem em mim!
Liberto-me e sou rio em teu peito,
desaguo e misturo-me com o suor na tua pele.
Qual lua?
Qual mar?
Qual terra?
Se tudo o que somos é feito de prazer!
Como uma luta, sou herói e depois vencido,
e acabo perdido
no teu leito de papoilas da primavera.
Vermelhas,
Frágeis,
Ternas,
Quentes,
ao som de um luar de sol, sempre presente!
com a lua por companhia,
percorro a estrada das memórias.
Invento o mundo das estórias e como um falcão,
desço na escuridão e cravo em ti minhas garras de paixão.
Acorrento-me a ti,
aprisiono todos os teus beijos, e desejos que crescem em mim!
Liberto-me e sou rio em teu peito,
desaguo e misturo-me com o suor na tua pele.
Qual lua?
Qual mar?
Qual terra?
Se tudo o que somos é feito de prazer!
Como uma luta, sou herói e depois vencido,
e acabo perdido
no teu leito de papoilas da primavera.
Vermelhas,
Frágeis,
Ternas,
Quentes,
ao som de um luar de sol, sempre presente!
domingo, março 11, 2007
A espiga e o orvalho
Eu nasço na noite escura,
sou filho do frio, da água que se adensa...
formo-me em ti
e
de manhã, quando o sol rompe...
choro-me no teu corpo
e caio redondo no chão.
Bebes-me quando te toco,
vais buscar-me quando te deixo.
Bamboleias ao vento,
sorris no calor, no amor do campo de searas.
És filha da Terra, do Sol, do Vento, do Espírito.
Eu sou a Água, sem mágoa, que corre
em ti
de ti
para ti.
Sou orvalho, tu espiga.
sou filho do frio, da água que se adensa...
formo-me em ti
e
de manhã, quando o sol rompe...
choro-me no teu corpo
e caio redondo no chão.
Bebes-me quando te toco,
vais buscar-me quando te deixo.
Bamboleias ao vento,
sorris no calor, no amor do campo de searas.
És filha da Terra, do Sol, do Vento, do Espírito.
Eu sou a Água, sem mágoa, que corre
em ti
de ti
para ti.
Sou orvalho, tu espiga.
Um pouco mais
Somos as lágrimas de vinho num copo de cristal,
escorrendo numa vida horizontal!
Por vezes a memória atraiçoa-me e já não sei quem sou!
Por vezes descubro-me em ti e juntos abalamos,
voando num abraço de searas ondulantes ao vento.
Sou terra, tu água
doce.... salgada....
Viramos na primeira esquina e o inesperado
sentido da vida apanha-nos.
Encontrámo-nos, demos as mãos, olhámos em frente...
sonhámos distante,
e,
caminhando juntos,
enfrentámos o deserto da solidão.
escorrendo numa vida horizontal!
Por vezes a memória atraiçoa-me e já não sei quem sou!
Por vezes descubro-me em ti e juntos abalamos,
voando num abraço de searas ondulantes ao vento.
Sou terra, tu água
doce.... salgada....
Viramos na primeira esquina e o inesperado
sentido da vida apanha-nos.
Encontrámo-nos, demos as mãos, olhámos em frente...
sonhámos distante,
e,
caminhando juntos,
enfrentámos o deserto da solidão.
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