Eu nasço na noite escura,
sou filho do frio, da água que se adensa...
formo-me em ti
e
de manhã, quando o sol rompe...
choro-me no teu corpo
e caio redondo no chão.
Bebes-me quando te toco,
vais buscar-me quando te deixo.
Bamboleias ao vento,
sorris no calor, no amor do campo de searas.
És filha da Terra, do Sol, do Vento, do Espírito.
Eu sou a Água, sem mágoa, que corre
em ti
de ti
para ti.
Sou orvalho, tu espiga.
domingo, março 11, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
também eu sou fillha da terra, do mar..... e também eu sou espiga!!
C. Espiguinha
Simplesmente......lindo!!
voltaste a escrever!!! que bom!!! gosto tanto de ler os teus sentimentos na forma de poemas!!
;-)
Nunca antes uma espiga me tinha intrigado tanto... Serei eu orvalho louco por nao te reconhecer? Ou a madrugada trouxe-me a uma espiga que o luar ofuscou e nao me permite ver?
UIuiuiui, muitas espigas e orvalhos vão por aqui...será que o orvalho vai voltar ao luar??? :-)
Bem, é a minha primeira visita. Vejo a CAtarina e a Cidália Espiguinha por aqui portanto são boas as referências. Depois temos o que escreves que é muito bonito e muito bem escrito, portanto, "LINKEI-TE". Do meu ecoponto aqui é só clicar, voltarei mais vezes!
O poetito vai precisar de um baldito para a baba que começouy a escorrer... ;-p
Enviar um comentário