Das lágrimas em pétala que derramei por ti,
crio agora um trilho no jardim mais florido que
dessas mágoas cresceu.
Não te sei dizer adeus,
sei apenas que caminho com cuidado por entre
tantos e tantos amores, tantas e tantas cores....
Cuidado amor... se me quiseres seguir, sentar-me-ei
nesta pedra à beira do caminho e por ti esperarei.
Mas, se vieres mesmo amor,
tem cuidado.
Pois em cada cheiro, em cada pétala em cada côr,
são os meus sonhos que pisas...
pisa gentil amor, e esparerei por ti.
terça-feira, setembro 25, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
só mais um pouco...
Sereno este céu que os pássaros cruzam.
Despeço-me de mim e voo com eles
Para longe da distância que é estar contigo dentro de mim.
Espero que me levem a seus ninhos
e me ensinem a ser eu próprio um ninho que alguém queira nidificar
Espero ser os braços abertos,
e o peito onde se encostam lágrimas e se enterram suspiros.
Espero, para além de descobrir quem sou,
encontrar a pessoa que queira em mim soluçar, em mim sorrir, comigo viver…
Espero-te…
Hoje vou com os pássaros,
Talvez eles saibam onde estás!
Talvez até estejas à minha espera…
Talvez eu seja louco,
mas se o fôr,
que seja só mais um pouco,
só até ser feliz…
Despeço-me de mim e voo com eles
Para longe da distância que é estar contigo dentro de mim.
Espero que me levem a seus ninhos
e me ensinem a ser eu próprio um ninho que alguém queira nidificar
Espero ser os braços abertos,
e o peito onde se encostam lágrimas e se enterram suspiros.
Espero, para além de descobrir quem sou,
encontrar a pessoa que queira em mim soluçar, em mim sorrir, comigo viver…
Espero-te…
Hoje vou com os pássaros,
Talvez eles saibam onde estás!
Talvez até estejas à minha espera…
Talvez eu seja louco,
mas se o fôr,
que seja só mais um pouco,
só até ser feliz…
quinta-feira, setembro 13, 2007
olá
Bom dia, obrigado por me teres sorrido com esses olhos azul mar naquela noite de trovoada em que falámos de banalidades, de dentes cariados, de amizades e amores traídos.
Obrigado por teres aparecido, mesmo que tenha sido só para me sorrires.
Obrigado por teres aparecido, mesmo que tenha sido só para me sorrires.
terça-feira, setembro 11, 2007
Amar e Amor
viajo constantemente pelo imenso surreal.
Acordo e, de novo, tudo é normal.
As ilusões que criei ao sonhar evaporam-se
como brumas de um qualquer regato
que corre na floresta encantada que tentei criar para a minha vida.
Lembro-me de em criança querer viver um conto de fadas,
mas um conto de fadas real.
Um conto em que o amor existisse e fosse omnipresentemente atmosférico.
Quis um conto de sorrisos, de beijos, de abraços, e de passeios à beira rio,
ou à beira mar,
um conto que pudesse recontar e recontar e se fosse a ele próprio
recriando à medida de
minutos,
segundos,
olhares breves,
intensos,
momentos de prazer.
Sonhei e contruí esse castelo de sonho em mim.
Acordei e o castelo era uma cabana...
...sorri... são só as paredes.... não importa...
avancei confiante com o cantar das ondas que me impelia.
Abri a porta de sorriso rasgado,
gritei por ti com a voz mais doce, a voz que tinha guardado durante anos e anos para esse momento.
Mas a barraca, que para mim continuava a ser um castelo de sonhos, estava vazia...
Esvaziei-me nesse momento, pois percebi, que só lá estarias se o tivesses sonhado comigo!
Acordo e, de novo, tudo é normal.
As ilusões que criei ao sonhar evaporam-se
como brumas de um qualquer regato
que corre na floresta encantada que tentei criar para a minha vida.
Lembro-me de em criança querer viver um conto de fadas,
mas um conto de fadas real.
Um conto em que o amor existisse e fosse omnipresentemente atmosférico.
Quis um conto de sorrisos, de beijos, de abraços, e de passeios à beira rio,
ou à beira mar,
um conto que pudesse recontar e recontar e se fosse a ele próprio
recriando à medida de
minutos,
segundos,
olhares breves,
intensos,
momentos de prazer.
Sonhei e contruí esse castelo de sonho em mim.
Acordei e o castelo era uma cabana...
...sorri... são só as paredes.... não importa...
avancei confiante com o cantar das ondas que me impelia.
Abri a porta de sorriso rasgado,
gritei por ti com a voz mais doce, a voz que tinha guardado durante anos e anos para esse momento.
Mas a barraca, que para mim continuava a ser um castelo de sonhos, estava vazia...
Esvaziei-me nesse momento, pois percebi, que só lá estarias se o tivesses sonhado comigo!
domingo, setembro 09, 2007
sonhos nublados
Tenho um horizonte nublado a minha frente
Tenho um dedo que dói,
uma espada que fere
alojada algures entre o que sinto e o que sou!
Quero sarar esta ferida que já não corre,
esta ferida aberta por onde se escapam sonhos.
Sonhos de ontem,
nublados como a manhã de hoje.
Quero o amanhã de céu azul turquesa,
de sonhos verdadeiros,
de beijos cruzados em olhares calados.
Quero entre este nevoeiro encontrar meu reino,
meu reino de desventuras,
que busco e o tenho acreditado ter encontrado em cada paragem que tenho tido.
Mas...
Nenhuma delas se assemelhava com um reino...
nenhuma delas se regia pelo iluminismo amoroso que busco.
Enfim... tenho feito de minhas relações
caminhos livres a déspotas cruéis.
Quero encontrar finalmente, o meu reino!
De iluminismo amoroso,
de dias a sorrir,
de sonhos fortes o suficiente para furar esta neblina que cada vez mais se adensa.
Alguém me traga o boletim metereológico sentimental para hoje!
Tenho um dedo que dói,
uma espada que fere
alojada algures entre o que sinto e o que sou!
Quero sarar esta ferida que já não corre,
esta ferida aberta por onde se escapam sonhos.
Sonhos de ontem,
nublados como a manhã de hoje.
Quero o amanhã de céu azul turquesa,
de sonhos verdadeiros,
de beijos cruzados em olhares calados.
Quero entre este nevoeiro encontrar meu reino,
meu reino de desventuras,
que busco e o tenho acreditado ter encontrado em cada paragem que tenho tido.
Mas...
Nenhuma delas se assemelhava com um reino...
nenhuma delas se regia pelo iluminismo amoroso que busco.
Enfim... tenho feito de minhas relações
caminhos livres a déspotas cruéis.
Quero encontrar finalmente, o meu reino!
De iluminismo amoroso,
de dias a sorrir,
de sonhos fortes o suficiente para furar esta neblina que cada vez mais se adensa.
Alguém me traga o boletim metereológico sentimental para hoje!
quinta-feira, setembro 06, 2007
Obrigado
"A dor existe para que possamos reagir. É assim fisicamente e também o é com as razões do coração. Não devemos tentar apagar a dor mas sim aprender a enfrentá-la e a viver com ela."
Obrigado Cata, por ti, por esta frase, por esta fraternidade tão sentida entre dois bocejos e um café horrível, vou continuar em frente, com o blog e com a vida.
Obrigado Cata, por ti, por esta frase, por esta fraternidade tão sentida entre dois bocejos e um café horrível, vou continuar em frente, com o blog e com a vida.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Fim
Hoje acredito em Deus!
Acordei e tive o que pedi.
Sou uma pedra de sentimentos de hoje em diante.
A todos os que me visitaram agradeço.
Mas declaro o fim deste canto,
o canto do cisne.
Um dia teria que acontecer...
o poeta poente, pôs-se finalmente,
e as trevas da noite esperam-no.
Não sei se serei nascente algum dia,
mas ficam os meus beijos e abraços (que são beijos com todo o corpo)
a todos os que me leram e me compreenderam.
Só se diz adeus quando é para sempre!
E o meu último sentimento é de agradecimento.
Espero que compreendam que mais não tentei do que tocar almas,
uma em particular... mas não consegui.
Olhem o horizonte laranja...
o céu perdeu-se na sua própria imensidão azul,
e deu-se finalmente o meu ocaso.
Adeus!
Acordei e tive o que pedi.
Sou uma pedra de sentimentos de hoje em diante.
A todos os que me visitaram agradeço.
Mas declaro o fim deste canto,
o canto do cisne.
Um dia teria que acontecer...
o poeta poente, pôs-se finalmente,
e as trevas da noite esperam-no.
Não sei se serei nascente algum dia,
mas ficam os meus beijos e abraços (que são beijos com todo o corpo)
a todos os que me leram e me compreenderam.
Só se diz adeus quando é para sempre!
E o meu último sentimento é de agradecimento.
Espero que compreendam que mais não tentei do que tocar almas,
uma em particular... mas não consegui.
Olhem o horizonte laranja...
o céu perdeu-se na sua própria imensidão azul,
e deu-se finalmente o meu ocaso.
Adeus!
terça-feira, setembro 04, 2007
Perdido
Sem saber nem como, nem porquê,
abri os olhos e senti-me perdido.
Não tenho recordações do ontem
nem desejos para amanhã!
Sinto-me amnésico para a vida,
destinado a sofrer sem saber os quês nem os porquês,
nem sequer sentir a vontade de o saber.
Estou perdido numa imensidão de dor,
numa salada de frutas de desamor, sonho, saudade...
salpicada com canela da verdade.
O tempero da minha vida será sempre este...
a canela da verdade...
Maravilhosa em quantidade,
mas de uma amargura total em demasia...
Acordei assim há 28 anos....
quero fechar os olhos e continuar amnésico,
mas para alem disso,
quero acordar insensível, morto para os sentimentos.
Se viver é a maior dádiva que Deus nos dá.
o que fiz eu para O enfurecer?
abri os olhos e senti-me perdido.
Não tenho recordações do ontem
nem desejos para amanhã!
Sinto-me amnésico para a vida,
destinado a sofrer sem saber os quês nem os porquês,
nem sequer sentir a vontade de o saber.
Estou perdido numa imensidão de dor,
numa salada de frutas de desamor, sonho, saudade...
salpicada com canela da verdade.
O tempero da minha vida será sempre este...
a canela da verdade...
Maravilhosa em quantidade,
mas de uma amargura total em demasia...
Acordei assim há 28 anos....
quero fechar os olhos e continuar amnésico,
mas para alem disso,
quero acordar insensível, morto para os sentimentos.
Se viver é a maior dádiva que Deus nos dá.
o que fiz eu para O enfurecer?
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