viajo constantemente pelo imenso surreal.
Acordo e, de novo, tudo é normal.
As ilusões que criei ao sonhar evaporam-se
como brumas de um qualquer regato
que corre na floresta encantada que tentei criar para a minha vida.
Lembro-me de em criança querer viver um conto de fadas,
mas um conto de fadas real.
Um conto em que o amor existisse e fosse omnipresentemente atmosférico.
Quis um conto de sorrisos, de beijos, de abraços, e de passeios à beira rio,
ou à beira mar,
um conto que pudesse recontar e recontar e se fosse a ele próprio
recriando à medida de
minutos,
segundos,
olhares breves,
intensos,
momentos de prazer.
Sonhei e contruí esse castelo de sonho em mim.
Acordei e o castelo era uma cabana...
...sorri... são só as paredes.... não importa...
avancei confiante com o cantar das ondas que me impelia.
Abri a porta de sorriso rasgado,
gritei por ti com a voz mais doce, a voz que tinha guardado durante anos e anos para esse momento.
Mas a barraca, que para mim continuava a ser um castelo de sonhos, estava vazia...
Esvaziei-me nesse momento, pois percebi, que só lá estarias se o tivesses sonhado comigo!
terça-feira, setembro 11, 2007
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3 comentários:
Lindo. =) Essa publicação devia tornar-se o teu novo sonho. Mil euros juntam-se, migo!!!!
TRiste. Triste e bonito. TRiste e bonito como um coração que bate só pelo compasso de outro que até pode não lá estar.Gostei.
Assim com não comento quem Amo não comento poesia. É algo que se sente ou não.
Por isso, vou apenas dizer que gostei muito de estar aqui. E tenciono voltar assim que o meu reader me indicar, a poente, um poema.
Um dia BOM.
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