quarta-feira, junho 20, 2007

Futuro

Sou um privilegiado
sei o meu fado.
Sei que mais não serei do que aquilo que poderia ter sido.
Sei que em ti serei eterno.
Sei que as vozes em mim são trovões, prenúncios,
são mortes!

O futuro é-me claro como este céu azul,
certo como o meu desnorte neste sul cardeal,
certo como a morte que tantas vezes me tenta,
certo como esta distância que tanto me aproxima de ti.

Deito as cartas do baralho da vida e o amanhã é hoje,
e assim será sempre
este dia a dia dormente do qual me recuso a acordar.

4 comentários:

Ana disse...

PORRA que o gaijo escreve bem. ;-p

Ana disse...

Ps - desculpa o palavrão, mas às vezes ajudam a dar os enfases necessários. :-)

O Meu Mundo disse...

Já te disse a minha opinião...mas se soubesse que ía sair assim tão mórbido, não tinhha dado a ideia lol Apesar disso, tá 5* :)*

Ana disse...

Mórbido?? Não acho nada mórbido.