Entro vila adentro pelo seu arco
as paredes surgem-me salgadas como os rostos de quem passa.
Subo a calçada,
Soam cegonhas, eternas como como as paredes sarracenas em que me encerro.
Abro o olhar na Sé,
Celestial o canto ecoa como a fé dos homens na eternidade.
Mais cegonhas... impávidas... serenas....
Confesso-me nas pedras em busca da verdade,
mas só me chegam as memórias da imensidão de rostos que já as admiraram.
Os sinos soam...
...as cegonhas cruzam o ar e por breves intantes sinto um pouco da sua liberdade.
Nesta praça de sorrisos, encontro uma porta
Nova
Que me devolve os olhos ao cheiro da maresia.
Vejo um barco em silêncio... embalado pelo mar.
Volto ao largo,
Sigo pela Trem o trilho que me leva a outro mar, de flores...
Os sons de uma Taverna tornam este lugar ainda mais mágico,
mais humano,
e demonstram que ali os séculos pararam...
e as gentes de Hoje são como as de Ontem...
Saúdo El'Rei
e despeço-me....
Passo o Repouso e nele tento encontrar descanso na minha alma....
sexta-feira, junho 01, 2007
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2 comentários:
Lindo :-) uma mudança de registo linda. :-)
Adoro a Cidade Velha... passar o Arco da Vila à noite... ir à Taverna...
bju bju bju
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