Bebo ao som deste piano magistral.
Como se as gotas de néctar que sinto
escorrer bem dentro do peito
fossem as notas deste piano de amor desafinado.
Ao compasso dos dedos do pianista mestre de sons,
escorre em mim o néctar das uvas
que amadureceram ao sol da minha paixão.
Foram sumo,
mosto,
delícia final,
como um amor que bebo ao som de Chopin,
que tão bem soube deixar em pautas a forma
para que dedos hábeis e sensíveis
saibam saciar os corações mais famintos.
Sinto-me esse teclado,
e o vinho são os dedos que suavemente me tocam
e me levam... dormente...
Agradeço a Baco.
Peço a Morfeu que me acompanhe...
que ao regressar
eu traga comigo um novo sentir.
E que o primeiro raio com que Apolo me atinja,
quando eu abrir a janela de mais um dia para a vida,
seja o catalizador da mudança
que preciso
que necessito
que anseio
que, por vezes, desespero ter,
como um Outono anseia pela chuva
para renascer em Primavera!
quinta-feira, outubro 18, 2007
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2 comentários:
Já te tinha dito q adorei este aqui. =)
Amei!
Tenho mesmo que ver se arranjo um tempinho, na minha agenda superpreenchida, para pesquisar apoios e falar com algumas entidades, de modo a conseguires publicar um livro com os teus poemas.
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