Lento,
bem lento o amor virá...
e com ele trará
a certeza,
aquele sorrisinho parvo,
aquele acordar bem,
e mesmo tendo de ir a correr a casa de banho,
descalço no chão gelado de Inverno,
Sorrirei,
porque cá dentro,
como uma chama que esteve demasiado tempo só.
Viverá a sua alma gémea.
E sorrirei quando ao sair da casa de banho
estiveres envolta só numa curta manta,
meio estremunhada a sorrir...
e disseres,
também preciso de ir...
Volto para a cama e pouco depois chegas tu!
Envoltos neste calor que desafia o gélido Inverno alentejano,
levantar-nos-emos juntos, e assim será...
em todas as estações do ano,
e não haverá mais estações de comboio para partires,
porque partir será apenas um prelúdio do chegar.
sexta-feira, novembro 16, 2007
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3 comentários:
O amor é lindo... O teu poema também...
Não é fácil é encontrar a nossa alma gémea, pois quando pensamos qua a encontrámos... normalmente... como se costuma dizer... "debaixo da pedra sai-nos um lagarto"...
Mas se a realmente encontrarmos deve ser deveras maravilhoso! Viver cada momento, mesmo que seja muito simples, com tanta intensidade, valorizar as pequenitas grandes coisas da vida, deve levar-nos a uma felicidade extrema e eterna...
Optimismo! sim senhor!
é como o match diz!!! optimismo!!!!!!!! ALELUIA!!!!!!!!!!!! Será que ele acordou?... ALVORAAAAAADAAAAA!
;-P
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