segunda-feira, dezembro 22, 2008

Amo ergo sum



Amo
e por tanto te amar
sou o risco que no céu se desenha.
Sou
o sol que nasce e se recusa a desaparecer.
A lua que cresce e no mar que nos separa
se reflecte eterna.

És
meu ar
meu lar
chama na minha lenha.

Quando um dia se findar
este misto de seres, estares, cresceres, amares
serei
o que nasceu para partir
e não encontrarei mais forma
de voltar a sentir.

6 comentários:

Sunshine disse...

Poeta !!! Gosto mt de te ler ...

Vim deixar-te o desejo de um Natal repleto de tudo de bom na companhia de quem mais amas.

Bjinho Natalicio :)

stériuéré disse...

OLha , deixaste-me sem palavras....
Goto de ti e ponto.

Ianita disse...

da mi basia mille deinde centum
dein mille altera dein secunda centum
deinde usque altera mille deinde centum
dein cum milia multa fecerimus
conturbabimus illa ne sciamus
aut ne quis malus inuidere possit
cum tantum sciat esse basiorum

:)

Bruno Fehr disse...

"Dá-me beijos mil, e depois cem,
e depois mil outros, e depois mais cem,
e depois ainda mais mil, e depois cem.
Depois, quando muitos dermos,
baralhá-los-emos para não sabermos quantos,
ou não possa homem mau invejar-nos,
ao saber quantos beijos demos."

Só porque me apeteceu treinar e traduzir o que a lanita escreveu :)

Ianita disse...

Bem...parece-me que alguém aqui é um talento no que toca a traduzir... Porque Catulo não é mesmo do mais fácil, pelo contrário :)

PERFEITO!

Lize disse...

Gostei do teu poema, e também do da Ianita ;) :P

Beijocas