Em comunhão com o blog no qual fui convidado a participar
www.espelhosentido.blogspot.com
publico o meu novo poema.
O espelho em que me vejo
não me reflecte.
Não me conhece.
Não mostra as rugas
nem as dores.
Não sou eu,
é um Gray que envelhece
um olhar que esmorece
no retrato de uma vida em fuga.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
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7 comentários:
Olá
Espero que o espelho não seja o reflexo do Retrato de Dorian Gray e que não tenhas feito nenhum pacto para que seja o teu reflexo a envelhecer.
Bonito e melancólico.
Obrigado pelo coment, eu sei que é Monsaraz, só que levada pela ida a Reguengos associo sempre o nome de um local ao outro.
Também gosto ao luar, só que na altura não tinha a máquina comigo.
Bjs, voltarei também
Lindo o poema!
Revejo-me em partes...
Muito bom mesmo!
Acho que vou continuar a ler... =)
ainda bem que escondes do espelho o que sentes ...pq o espelho é impiedoso...basta que só nos veja um assomo de lágrima e ficamos reféns...
Nã me fales em espelhos. Odeio espelhos. :-p
Este espelho é um bocado fantasioso,não?
Adorei o teu belo poema. Continua.Beijos da sté
Estava atrasada na escrita...
Demorei-me a ler-te, e gostei. Todos temos espelhos impiedosos. Eu tento não olhar para o meu.
BEijinhos
Gosto dos teus poemas!
em que me vejo e revejo sem dilemas!
claros como a água!
beijinhos
;)
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