- Escolher só faz sentido quando sabemos o que estamos realmente a escolher.
- Nunca se sabe realmente.
- Então, o que nos garante...
- Nada te garante nada. O sentimentos não se garantem, não se prevêem no tempo nem no espaço.
- Ou seja, o que sentes por mim agora, pode acabar de um momento para o outro?
- Não estás a entender, eu amo-te, adoro-te, és tudo para mim neste momento presente, e este sentimento, de tão forte que é, não se desvanece a não ser que...
- A não ser que....
- Que não seja retribuído, estimado, acarinhado. O amor é como uma planta frágil, eu diria mesmo um bonsai. Tem que ser cuidado todos os dias. Pode ter um aspecto forte, mas ao mínimo descuido pode começar a definhar.
- Não sei se entendo a tua analogia.
- Amor, o que quero dizer é que amar não é algo que se deva ter como garantido.
- Eu sei, o grande truque de amar para sempre está na forma como nos reinventamos todos os dias.
- Isso mesmo.
- Já passámos por tanto amor, tanta dificuldade, tanto contratempo, tanta adversidade. E o nosso amor tem vindo sempre a crescer. É exponencial...
- Por isso te digo, pode acabar, claro que um amor pode acabar, mas depende de nós. Tudo na vida fosse assim.
- Tudo estivesse assim nas nossas mãos... é mesmo...
(continua)
sexta-feira, maio 08, 2009
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3 comentários:
As eternas discussões... conversas... a dois :)
Sabes aquele prémio ultra-personalizado que tenho no meu blog?
Aquele que atribuo apenas a quem dá cor aos meus dias?
Faz-me o favorzinho de passares por lá para ires buscá-lo, sim?
Merci
;)
depois de ler, fiquei com uma vontade imensa de abraçar-te...portanto, abraço apertadinho*
beijinho e um sorriso*
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