sexta-feira, julho 20, 2007

Alma

Estou deitado...
fecho os olhos e sinto-me a vaguear...
Minha alma desprende-se
e eu fico a vê-la ir-se.
Vai alma,
Nunca pares até encontrares!
Vai alma, deixa-me neste corpo inerte
onde os dias se esquecem de mim.

No teu caminho alma, lembra-te que fiquei aqui
que parei o tempo e sou agora um espectador de tudo.

Vai alma, percorre o mundo e,
quando encontrares a tua gémea,
não a largues nunca, e volta....
Volta para me soltares desta armadura de ferro em que me quis enclausurar.
Volta
tu e tua gémea, e partamos de mãos dadas
rumo ao pôr do sol
em busca do luar.

6 comentários:

Ana disse...

Tá lindo, amigo. :-) Como sempre.

Ana disse...

Acho que reinventas poemas cada vez maiores e mais possantes a cada dia que passa. :-)

100 remos disse...

Nem todos acreditam, ma seu sei que há...almas gémeas! O amor recompensa todos os que nele acreditam.

Anónimo disse...

És mesmo um poeta da alma... Nunca deixes de escrever e guardar tudo o que escreves, pois acredito que irás editar os teus melhores poemas, ou seja, todos. Parabéns amigo.

Anónimo disse...

Sem palavras para descrever a emoção sentida ao ler o teu post.

Dá Deus nozes a quem não tem dentes :S

Gostava de saber onde está o caixote de lixo dela! FONIX!

Queres mais provas de que isto é para ti!? Já agora o euromilhoes nao?

Poeta: com este arrepiaste-me ate ao tutano!

Ana disse...

Olha, mais uma vez, a hannastar tirou-me as palavras dos dedos.