Ontem,
encostado à janela do parapeito da minha alma,
ouvi o que tinhas para dizer.
Esperei, sem interromper, que me desses os beijos
em formas de verbos e advérbios como só tu sabes fazer.
Sussurraste-me toda a noite.
Eu esperei.
Ouvi,
Senti
e no fim só consegui dizer, que te amo.
Que não tenho vergonha de o sentir
Que quero acima de tudo
que me embriaguies com essas palavras doces
de tão cruéis que são.
Quero até que me mintas,
que me omitas,
e me deixes adivinhar
o que realmente vai dentro desse teu labirinto de estar.
No fundo, mais não quero que ficar,
mas ficar mesmo,
apertado, apertado, apertadinho...
no colo a chorar bem de mansinho,
até ser de novo dia e tenha de novo que partir.
terça-feira, julho 17, 2007
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7 comentários:
Simplesmente FANTASTICO. A inspiração quando vem sobre ti, faz-te escrever de forma sensacional.
Gostei da parte do mentir eheh
beijocas
Dos melhores! (se é que dá pa escolher...) Lindo! Lindo! Lindo!
Acho que sofres de "inspirite aguda" Lol!
Vais levar xapada, sabes porque, porque me puseste a chorar. Isto tá tão lindo, tão lindo, tão lindo que fizeste a água salgada saltar-me das janelas da alma. Isso não se faz!
:-) Lindo, amigo. Adorei, adorei.
Beijos em forma de palavras...que imagem tão bonita! Ficar assim é permanecer, misturar, enquadrar!
Poeta, quando é que voltas a Poetar?
Gostei muito...*
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