O laço que ata,
os dedos nos cabelo,
as almas em novelos
imperceptíveis de saber.
O laço que faço,
com que me prendo na cama,
me ato na chama
da fogueira que me arde.
O traço rasga o céu,
o sol aquece a tarde curta,
a nuvem chove em mim e
sopra um vento do deserto ao anoitecer.
A história que se vai escrevendo,
é numa língua que só eu entendo.
terça-feira, abril 28, 2009
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4 comentários:
um registo a meu ver diferente dos outros.. três tempos: 2 iguais , sugerindo companhia, a outra solidao!
diferente mas interessante
:*
Os teus textos são mesmo muito bonitos!
Fruto do livro que andas a ler?
(explico mais tarde)
Pois, há linguas que só nós entendemos, e mais ninguém. E está-se tão só nesse país de linguas que só nós entendemos...
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