Voltei este fim de semana a casa. Voltei às minhas imensas.
Vim de autocarro, atravessando paisagens da minha infância, recordações de outros tempos e tudo isso mexeu comigo.
Há um misto de confusão e paz dentro de mim, mas no fundo acho que o Alentejo será sempre isto para mim, um refúgio onde venho esporadicamente, onde me sinto em paz, onde venho para viajar dentro de mim, mas não farei aqui vida.
As planícies, imensas, estendem-se a minha frente e são parte de mim. Mas são sobretudo a prova e a lembrança de tudo o que ainda tenho para percorrer.
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6 comentários:
E não imaginas a sorte que tens em ter um refúgio...eu se quiser voltar às minhas origens, apanho o metro...é uma desvantagem em ser a 2ª geração totalmente alfacinha...
Bom domingo :)
e já agora.....
adoro esta musica e acredites ou nao.... há anos que não a ouvia :)
E é sempre tão bom voltar às nossas raízes!
Conta a minha avó paterna que, nos tempos em viveu no Alentejo, as senhoras que se achavam chiques vinham ter os bebés a Lisboa e por isso sempre dizia que quem nasce em Lisboa não tem terra... :P Bom, eu nasci em Lisboa mas, por força da história da minha família, tive a sorte de deixar raízes em três ou quatro locais que sinto como "casa".
Embora não tão frequentemente como gostaria, é sempre um prazer imenso voltar a qualquer um deles.. Distance makes the heart grow fonder, e neste momento fiquei com saudades do mê Alentejo..
Bom resto de domingo!
P.S. Roque Santeiro?? looool
MoonDreamer,
Não sendo do Alentejo, sempre que lá passei senti essa mesma paz de espírito de que fala! Boa terra e gente boa... vou gostar de lá voltar!
Essa tua terra :)
Por muito amarga... tem o seu travo doce, no final.
Beijo,
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